OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA ÁGUA BRANCA

A comunidade da Zona Oeste quer informações mais detalhadas sobre todas as intervenções previstas na Operação Urbana Consorciada Água Branca. Quer a realização de Audiências Públicas Temáticas (drenagem, patrimônio, viário, equipamentos públicos, mudanças climáticas, uso e ocupação do solo dentre outros), e de Audiências Públicas Devolutivas, com tempo suficiente para compreensão do problema e debates/proposições, visando o estabelecimento de um diálogo maduro, responsável, competente e comprometido com a sustentabilidade e a qualidade de vida de nossos bairros e moradores.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Nossa praça está libertada - sem alambrado é de uma belezura só!







A Subprefeitura da Lapa iniciou em 29 de setembro/15 a retirada dos alambrados que cercam a Praça Conde Francisco Matarazzo Jr. Também fará uma poda de levantamento, para permitir uma boa visão de todos os lados da praça.

Reivindicação  mais do que antiga dos/as frequentadores/as e moradores/as, a "libertação da praça" revelou a "natureza linda que ficava escondida atrás dos arames cruzados".

Também possibilita "maior segurança porque dá para correr para qualquer calçada, se tiver algum problema" na opinião de um trabalhador da região.

O ILUME, Departamento de Iluminação Pública da Secretaria Municipal de Serviços, fará uma vistoria e proposta de iluminação para fins de readequação da iluminação da Praça


A retirada do alambrado revelou a beleza da praça

A Praça está localizada entre as ruas Barão de Teffé, Higino Pelegrini, Pd. Antonio Tomas e Av. Francisco Matarazzo, no bairro da Água Branca


























Frequentada por moradores/as, pelos/as trabalhadores/as dos escritórios do entorno, por escoteiros/as, entre outros, a praça Conde Francisco Matarazzo Jr. é uma importante área verde e permeável, num bairro que está cada vez mais adensado e impermeabilizado. Também é um ponto estratégico para a ação de policiamento da região. 

A Praça Conde Francisco Matarazzo Junior tem muitas histórias. Durantes os últimos anos sofreu várias intervenções pontuais e carece de um plano permanente de manutenção e ocupação. 

Conheça o que já aconteceu:

O MAU USO DO DINHEIRO PÚBLICO NA PRAÇA CONDE FRANCISCO MATARAZZO JUNIOR


Propostas para a recuperação da Praça Conde Francisco Matarazzo Junior

A PRAÇA É NOSSA!



domingo, 27 de setembro de 2015

Mais um show na Arena Allianz Parque – Mais um dia de confusão e desorganização

Moradores do entorno da Arena Allianz Parque se surpreenderam com a confusão que ficou o bairro na sexta feira dia 25 de setembro. Passados quase um ano da realização do primeiro show, cuja organização foi caótica, havia um crédito de que desta vez haveria, pelo menos, um pouco mais de organização e providências quanto aos vários problemas tratados com os gestores da Arena e responsáveis dos vários órgãos públicos que cuidam de autorização e fiscalização.

Um público de 55 mil pessoas aguardou praticamente o dia todo em filas nas calçadas e vias, bloqueando as entradas de condomínios, comércio, garagens, pontos de ônibus e obrigando pedestres a andarem no meio do trânsito. As filas se estenderam por 9 ruas do bairro: Ruas Padre Antonio Tomas, Embaixador Leão Veloso, Teixeira e Sousa, Higino Pelegrini, Barão de Tefé, Mario Sete, Turiaçú/Palestra e Avenidas Antártica e Francisco Matarazzo. Muita gritaria. Muito lixo jogado nas ruas e calçadas.

Os ingressos não eram numerados e na tentativa de conseguir um bom lugar, os pagantes chegarem cedo, alguns na madrugada e outros já permaneciam acampados há 1 mês na calçada da Avenida Francisco Matarazzo. Mesmo chegando aos poucos, o público do show ficou aguardando do lado de fora, ocupando o espaço público, porque os portões só abriram após as 17h. Catraca, revista, e receber uma pulseira para alguns setores manteve filas até o início do show, às 21h30.

O trânsito já sobrecarregado de uma sexta feira, recebeu mais veículos do público que se dirigia para a Arena Allianz Parque e para os shows realizados nos teatros da região.

Milhares de pessoas nas ruas e carros procurando estacionamentos, durante o dia todo, atraíram centenas de vendedores ambulantes, cambistas e flanelinhas, que circulavam tranquilamente. O valor de R$ 100,00 cobrado pela concessionária não motiva motoristas a usarem o estacionamento da Arena.

A saída do público da Arena e veículos se estendeu até depois da meia noite e meia, com muito congestionamento e barulho.

Foi perceptível o reduzido contingente da PM, da fiscalização do comércio ambulante da Subprefeitura Lapa e de trânsito da CET. O lixo foi recolhido por uma equipe da produção do evento e pela prefeitura.

Por fim, como sempre é registrado por moradores dos apartamentos do entorno da Arena, foi possível ouvir o som do show dentro de casa, gerando incomodo. A Arena Allianz Parque não tem tratamento acústico adequado aos eventos que realiza.




A autorização de eventos na Arena Allianz Parque para um público de dezenas de milhares de pessoas precisa ser revisto. A administração da Arena demonstra que não tem capacidade de gestão para resolver os problemas que provoca para fora dos seus portões. 

Algumas das sugestões já indicadas pelo moradores do bairro são adequar a venda de ingressos à capacidade operacional da Arena e dos órgãos públicos, reduzindo o público; vender ingressos numerados; realizar eventos aos domingos, antecipando os horários de início e término, para permitir que o público use transporte público e assim reduzir o número de carros; abrir os portões com antecedência maior do que 3 horas antes do início do evento, para o público ficar acomodado e aguardando dentro da Arena, podendo usar banheiros e lanchonetes do local.


Rua Turiaçu/Palestra Itália

Avenida Antártica

Rua Padre Antonio Tomas esquina com Avenida Antártica

Avenida Antártica
Rua Barão de Tefé

Esquina Rua Barão de Tefé com Teixeira e Sousa























Rua Mario Sete






















Avenida Francisco Matarazzo





















Avenida Francisco Matarazzo

Avenida Francisco Matarazzo

Rua Padre Antonio Tomas























Rua Padre Antonio Tomas - grades impedem a passagem de pedestres pelas calçadas









sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Insatisfeitos, vizinhos do Palestra se reúnem para levar sugestões ao MP


Gazeta Esportiva

Bruno Ceccon – 25/09/15

Insatisfeitos com os inconvenientes nos dias de jogos e shows no reformado Palestra Itália, vizinhos do estádio do Palmeiras fizeram uma reunião na noite de quinta-feira. Durante o encontro, o grupo discutiu os problemas e pensou em sugestões para levar ao Ministério Público.
Representantes da Subprefeitura da Lapa e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) participaram da reunião com moradores de diferentes ruas localizadas nas imediações do clube. O encontro, divulgado na Internet, motivou uma série de insultos e ameaças em redes sociais.
De acordo com os moradores, a ampliação e o caráter multiúso do estádio, reinaugurado em 2014, agravaram os inconvenientes em dias de eventos. Venda e consumo de bebidas alcoólicas, uso de drogas ilícitas, barulho, sujeira, insegurança, tráfego intenso e bloqueio de ruas estão entre os problemas relatados pelo grupo, bem como a tradicional aglomeração de torcedores na antiga rua Turiassu na véspera dos jogos.
“É preciso uma revisão na legislação atual e uma nova e específica legislação para locais onde há arenas e estádios de futebol que regule o que pode e não pode ser feito, normatize o acesso às regiões da cidade em dias relacionados a jogos e shows, que respeite o direito de ir e vir e o direito ao descanso dos moradores, e determine responsabilidades e punição rigorosa para quem desrespeitá-la”, diz carta enviada pelos moradores aos vereadores de São Paulo.
O grupo diz já ter entrado em contato com WTorre e Palmeiras, além da Polícia Militar e até da Mancha Verde. Os moradores, em diálogo regular com a Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo, questionam os trâmites burocráticos realizados para liberar a reforma do estádio e elaboraram uma espécie de dossiê.
Os vizinhos foram orientados a documentar os inconvenientes decorrentes de eventos no estádio e, se for o caso, registrar boletins de ocorrência. Em breve, o grupo deseja participar de reunião com representantes do Palmeiras, também para tratar de problemas que envolvem o clube social em dias sem jogos, especialmente o barulho.
Sede da abertura do primeiro campeonato oficial do Brasil em 1902, o Parque Antárctica passou a receber o Palestra Itália como mandante em 1917 e, três anos depois, foi comprado pelo clube. Atualmente, além da arena, a região abriga shoppings, hipermercados e empreendimentos imobiliários.
“O Palmeiras foi fundado em 1914, é verdade. Mas desde então São Paulo cresceu, a legislação mudou e as regras de ordenamento da cidade foram alteradas. Há plano diretor, lei de zoneamento. Existe uma legislação e as pessoas têm direitos. Quem usa o argumento de que o clube chegou primeiro está desconectado da realidade”, disse uma das moradoras, em condição de anonimato.
De acordo com os vizinhos do estádio Palestra Itália, não há qualquer tipo de motivação clubística no pleito – alguns se dizem palmeirenses. Os moradores ainda negam que a construção da moderna arena tenha trazido valorização aos imóveis residenciais da região, como muitos supõem.
Gazeta Esportiva entrou em contato com as assessorias de imprensa do Palmeiras e da WTorre. Ambas preferiram não se manifestar oficialmente sobre o assunto. Nesta sexta-feira, a cantora norte-americana Katy Perry se apresenta no estádio.

Gazeta Esportiva
http://www.gazetaesportiva.net/palmeiras/insatisfeitos-vizinhos-do-palestra-se-reunem-para-levar-sugestoes-ao-mp/

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Câmara no seu bairro - vereadores/as estarão na Lapa

Os vereadores e as vereadoras de São Paulo estarão na Subprefeitura da Lapa para receber dos moradores da região suas preocupações, reclamações e propostas.

Moradores do entorno da Arena Allianz Parque entregarão carta com propostas sobre leis que possam contribuir com a diminuição dos impactos negativos dos eventos na vida dos moradores e na região.

Já os moradores das comunidades com previsão de atendimento habitacional pela lei da Operação Urbana Consorciada Água Branca e associações trarão demandas e cobranças pela demora na realização de obras previstas na lei de novembro de 2013, e para os quais já há dinheiro.


Participe! fale direto com seus/suas vereadores/as.

Sexta feira, dia 11/09, a partir das 18h30, 
no Tendal da Lapa (Subprefeitura da Lapa).
Rua Guaicurus, 1000.