OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA ÁGUA BRANCA

A comunidade da Zona Oeste quer informações mais detalhadas sobre todas as intervenções previstas na Operação Urbana Consorciada Água Branca. Quer a realização de Audiências Públicas Temáticas (drenagem, patrimônio, viário, equipamentos públicos, mudanças climáticas, uso e ocupação do solo dentre outros), e de Audiências Públicas Devolutivas, com tempo suficiente para compreensão do problema e debates/proposições, visando o estabelecimento de um diálogo maduro, responsável, competente e comprometido com a sustentabilidade e a qualidade de vida de nossos bairros e moradores.

segunda-feira, 22 de abril de 2019

PARTICIPE DAS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS SOBRE A OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA ÁGUA BRANCA

As audiências públicas agendadas pelos vereadores da Comissão de Política Urbana e Meio Ambiente da Câmara Municipal de São Paulo sobre o projeto de lei 397/18 que propõe alterar 4 artigos da Lei 15.893/18 da Operação Urbana Consorciada Água Branca serão nos dias:

25/4 - quinta feira, 19h, 
na Câmara Municipal de São Paulo

29/4 - segunda feira, 18h30, 
na UNINOVE Barra Funda (Av Francisco Matarazzo, 364)


O QUE O PL 397/18 ALTERA NA LEI DA OUCAB?


- Reduz o valor mínimo estabelecido para cada CEPAC residencial de R$ 1.400,00 (hum mil e quatrocentos reais) para R$ 700,00 (setecentos reais); 

- Reduz o valor mínimo estabelecido para cada CEPAC comercial de R$ 1.600,00 (hum mil e seiscentos reais) para R$ 800,00 (oitocentos reais);

- Mudança na tabela de conversão dos CEPAC: “tabela dinâmica”

Gleba Pompéia: desobriga a unificação das matrículas / permite construções com CA básico sem parcelamento

POR QUE SOMOS CONTRA A REVISÃO DA LEI DA OPERAÇÃO URBANA C ÁGUA BRANCA - PL 397/18?



Não há JUSTIFICATIVA que sustente as propostas de reduzir o valor de CEPAC para os míseros R$233,00 conforme a “tabela dinâmica”, ou mesmo retroceder aos patamares inicialmente propostos em 2013 (reduzindo o valor de CEPAC residencial de R$1.400,00 para R$700,00 e o valor de CEPAC comercial de R$1.600,00 para R$800,00) e a piora dos parâmetros de ocupação da Gleba Pompéia.

Caso seja aprovado o PL 397/18 com essa revisão, as melhorias urbanas para a região da Água Branca e bairros do perímetro expandido (que constituem a finalidade da operação urbana) serão drasticamente prejudicadas. Não haverá os recursos necessários para investir no plano de intervenções públicas da OUCAB e perderemos habitações de interesse social, equipamentos públicos de saúde, educação, áreas verdes, drenagem e mobilidade. Considerando o contexto de retração dos investimentos do governo federal e penúria financeira do município de São Paulo, esta situação é ainda mais grave.


- A OUCAB é uma LEI RECENTE (Lei 15.893 aprovada em 2013), construída a partir de um longo processo participativo, que envolveu diversos setores da sociedade. Diferente do atual processo de revisão proposto pela prefeitura, em que a maioria dos representantes do grupo gestor da operação e da população que participou da audiência pública (realizada em março de 2018) se colocaram contrários. A falta de diálogo é outro problema, a revisão foi enviada à câmara sem conhecimento do grupo gestor (eleito pela população com mais de 1600 votos) e ainda contou com audiências marcadas sem antecedência.

- A operação conta com SIGNIFICATIVO RECURSO EM CAIXA (hoje, R$620 milhões, com destinação, beneficiários, terrenos e projetos definidos), com um grande atraso na sua aplicação. A execução desses investimentos – como as moradias do Subsetor A1 que atenderão as famílias cadastradas das Favelas do Sapo e da Aldeinha, que aguardam atendimento habitacional há quase 10 anos; finalização das obras de drenagem do Córrego Água Preta, que impedirá as enchentes no bairro da Pompéia e o prolongamento da Av Auro Soares, que contribuirá para a mobilidade da região – DEVERIA CONSTITUIR O CENTRO DOS ESFORÇOS DA GESTÃO MUNICIPAL.

- Foi realizado APENAS UM LEILÃO de CEPAC, em 2015, quando os empreendedores não demandavam potencial construtivo, pois muitos haviam recém aprovado projetos utilizando outorga onerosa, e a dinâmica imobiliária na cidade encontrava-se em retração. Atualmente, há indícios de recuperação do setor imobiliário, com alteração deste quadro. Lembrando, que, a Operação Urbana Faria Lima também não obteve sucesso no primeiro leilão, nem por isso deixou de ter boa arrecadação nos seguintes.

- O PREÇO MÍNIMO VIGENTE DO CEPAC (de R$1400,00, para usos residenciais e R$1600,00, para comerciais) É ADEQUADO. Caso a contrapartida financeira fosse calculada pelo método utilizado antes de 2013 na Operação Urbana Água Branca (pela outorga onerosa), que viabilizou inúmeros empreendimentos imobiliários, o valor atual equivaleria entre R$1600,00 e R$2300,00[1]. O valor médio do potencial construtivo pago em toda a cidade de São Paulo em 2017 foi de R$1059,00[2].

- O PAPEL DE UMA OPERAÇÃO é garantir que a construção de novos empreendimentos seja acompanhada de MELHORIAS URBANAS para atender as demandas dos antigos e novos moradores dos bairros da Água Branca, de forma a romper com o ciclo histórico de adensamento de edifícios sem qualidade de vida.

- DESCONTO no valor do potencial construtivo NÃO INDUZ DINÂMICA IMOBILIÁRIA. Os descontos concedidos na outorga onerosa nos bairros com menor interesse do mercado imobiliário, não evitaram que a concentração imobiliária continuasse a ocorrer nas mesmas áreas de sempre (quadrante sudoeste). O mesmo ocorre com os setores das operações onde o CEPAC é mais barato, como o setor Jabaquara na Operação Urbana Água Espraiada, que não atraiu interesse do setor imobiliário.

- Caso sejam excluídas as exigências para o reparcelamento da GLEBA POMPÉIA, a mesma poderá ser ocupada sem seguir um plano urbanístico que confira qualidade àquela imensa área. A cidade ainda PERDERÁ a contrapartida em HABITAÇÕES de interesse social, EQUIPAMENTOS PÚBLICOS e no desenho do sistema viário de forma a garantir uma boa MOBILIDADE.


[1] Cálculo realizado com base nos valores de terrenos do ano de 2017, retirados do Estudo de Viabilidade Econômico da Operação Urbana Água Branca, realizado pela Prefeitura Municipal de São Paulo.

[2] Calculado com base, em:  <http://outorgaonerosa.prefeitura.sp.gov.br/relatorios/RelSituacaoGeralProcessos.aspx>. 


























segunda-feira, 15 de abril de 2019

Moradores e pedestres pedem para a CET controle de velocidade na Rua Padre Antonio Tomas

Um abaixo-assinado por pedestres, moradores e trabalhadores, entregue ao novo Gerente da CET Noroeste, Srº Issao Hino, pede medidas que reduzam a velocidade na Rua Padre Antonio Tomas. Demanda antiga já apresentada à CET em canais de atendimento e reuniões com engenheiros e gerentes da região, mas que ainda não foi atendida.

Diariamente, em vários horários do dia e da noite, motoristas que acessam a Rua Padre Antonio Tomas pela Avenida Francisco Matarazzo, dirigem em alta velocidade, oferecendo riscos de acidentes aos pedestres que circulam nesta via.

O Gerente da CET informou que nesta rua há um estudo para implantar duas mãos no quarteirão entre a Rua Higino Pelegrini e Av Francisco Matarazzo, para atender a saída de veículos do estacionamento da Arena Allianz Parque. Em reuniões realizadas em 2018 com o então Gerente da Regional Noroeste, os moradores apresentaram discordância da proposta de implantar duas mãos em toda Rua Padre Antonio Tomas, e em função do novo estudo, solicitarão uma reunião com o Gerente Regional atual.

A Rua Padre Antonio Tomas necessita de maior fiscalização da CET. É comum carretas e caminhões dos eventos realizados na Arena Allianz Parque circularem de ré na contramão ou fazerem manobras que oferecem riscos de acidentes; flanelinhas trazem carros na contramão pela Rua Embaixador Leão Veloso e vendedores ambulantes também entrarem com carros pela contramão nesta Rua.


  
Srº Issao Hino
Gerente de Engenharia de Tráfego
CET Noroeste
  

Senhor Gerente,

A Rua Padre Antonio Tomas, desde que foi reaberta após a conclusão das obras de drenagem do Córrego Sumaré, tem sido usada como pista de alta velocidade por alguns motoristas.

Diariamente, em vários horários do dia e da noite, motoristas que acessam a Rua Padre Antonio Tomas pela Avenida Francisco Matarazzo, ao avistarem que o semáforo da Avenida Antártica está aberto, dirigem em alta velocidade, oferecendo riscos de acidentes aos pedestres que circulam nesta via.

A Rua Padre Antonio Tomas é uma rua com grande fluxo de pedestres. Nela circulam a pé moradores, muitos com mobilidade reduzida; famílias com crianças que frequentam a sede da SE Palmeiras; crianças e adolescentes dos times de base da SE Palmeiras, alguns com suas famílias, que aguardam na calçada os ônibus de transporte para as suas atividades; trabalhadores das empresas e clientes dos estabelecimentos de comércio, lazer e de serviços do entorno.

Nesta rua não há placa com sinalização da velocidade permitida.

Os(As) abaixo-assinados, solicitam que a CET, na Rua Padre Antonio Tomas:
- instale placas de sinalização de limite de velocidade
- mantenha fiscalização para coibir desrespeito à velocidade da via
- instale pelo menos uma faixa elevada de pedestres no meio da via, ou outro redutor de velocidade, de acordo com as normas e legislação correspondente e estudos do setor responsável da CET

Pedimos que estas providências sejam tomadas o mais breve possível, pois desde janeiro de 2017 apresentamos esse problema e pedimos uma solução para a CET por meio de e-mails, reuniões de moradores com representantes das áreas técnica e gerencial da CET e reuniões do Conselho de Segurança – CONSEG Perdizes com representantes da CET, e até hoje isso não se resolveu.


Atenciosamente;
Pedestres que circulam na Rua Padre Antonio Tomas (Água Branca)
Seguem 239 assinaturas em 14 folhas anexas.