As mais de 1.600 pessoas que reconduziram com seu voto, por mais dois anos, seus representantes no Grupo de Gestão da Operação Urbana Consorciada Água Branca, confirmam que a sociedade civil está mobilizada e quer o controle social do dinheiro e projetos públicos.
A Prefeitura de São
Paulo está omitindo da sociedade civil informações sobre a Operação Urbana Consorciada Água Branca.
- Não
fez uma devolutiva da sua proposta de revisão da Lei, após audiência pública
realizada em março, com mais de 600 pessoas.
- Enviou para a Câmara de Vereadores,
no último dia 3, escondido do Grupo de Gestão, um projeto de lei contendo
propostas não conhecidas, outras já questionadas, que reduzirão drasticamente a
capacidade de arrecadação para beneficiar o mercado imobiliário e serão
insuficientes os recursos para construir UBS, CEU, moradias e ponte.
- Está atrasando
propositalmente a realização de uma obra vital para a vida de mais de mil
famílias, que há mais de 10 anos aguardam sua moradia garantida por lei, adiando
prazos para realizar alterações nos projetos, que não são informadas e nem
aprovadas pelo Grupo de Gestão.
Os gestores
da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento - SMUL, da São Paulo Urbanismo, da Secretaria de Habitação - SEHAB e da COHAB são responsáveis pela falta
de transparência das informações públicas e pelo prejuízo social que os atrasos
das obras acarretam.
Essa atitude irresponsável da gestão pública municipal não pode mais continuar.
Artigo da Semana do Jornal da Gente, edição 826 de 11/08/18, assinado por Jupira Cauhy, representante da sociedade civil no Grupo de Gestão da OUCAB.
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