Desde a inauguração da Arena Allianz Parque, este blog registrou - com a colaboração de moradores vizinhos da Arena - os impactos, os graves problemas e as propostas elaboradas nas dezenas de reuniões entre moradores e seus representantes com a CET, Subprefeitura da Lapa, Polícia Militar e Batalhão de Choque, CONSEG Perdizes, torcidas organizadas, Palmeiras, WTorre, Administradores da Arena e shoppings. Um relatório contendo problemas e propostas foi entregue ao Ministério Público em setembro de 2015.
O Ministério Público, pelo seu promotor de Justiça de Habitação e Urbanisno da Capital, drº Reynaldo Mapelli, fez reuniões periódicas com estes órgãos e com eles criou 5 Grupos de Trabalho, coordenados pela Vice Prefeita Nádia Campeão, que nos meses de outubro a dezembro de 2015, elaboraram propostas para mitigar os impactos dos eventos realizados na Arena Allianz Parque.
A prefeitura, a partir do resultado dos Grupos de Trabalho, elaborou e entregou ao MP, em março/16, um "Plano de Ação". O Ministério Público, desde então, está finalizando a sua proposta de TAC - Termo de Ajuste de Conduta.
O que os moradores das ruas e avenidas do entorno da Arena Allianz Parque esperam?
A Sociedade Esportiva Palmeiras e a WTorre/ Real Arenas devem pagar pelo uso privado que fazem do espaço público (ruas e calçadas utilizados como extensão da Arena, para acomodar o público dos eventos, porque não há área interna, bloqueando a passagem de pedestres, entradas de prédios, provocando congestionamentos e impedindo que haja mobilidade em situações do cotidiano ou de emergência), tendo como exemplo o pagamento de CEPACs ou outorga onerosa, como acontece na Operação Urbana Água Branca, com o dinheiro arrecadado utilizado para melhorias e/ou para mitigar os graves problemas provocados pelos impactos dos eventos realizados na Arena.
O direito de ir e vir de quem mora ou trabalha na região da Água Branca, Pompéia, Perdizes e em especial, nas ruas do entorno da Arena deve ser respeitado, assim como o direito ao descanso e a segurança dos moradores devem ser garantidos.
Conheça aqui as propostas apresentadas ao Ministério Público