OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA ÁGUA BRANCA

A comunidade da Zona Oeste quer informações mais detalhadas sobre todas as intervenções previstas na Operação Urbana Consorciada Água Branca. Quer a realização de Audiências Públicas Temáticas (drenagem, patrimônio, viário, equipamentos públicos, mudanças climáticas, uso e ocupação do solo dentre outros), e de Audiências Públicas Devolutivas, com tempo suficiente para compreensão do problema e debates/proposições, visando o estabelecimento de um diálogo maduro, responsável, competente e comprometido com a sustentabilidade e a qualidade de vida de nossos bairros e moradores.

domingo, 12 de agosto de 2018

Participação e controle social

As mais de 1.600 pessoas que reconduziram com seu voto, por mais dois anos, seus representantes no Grupo de Gestão da Operação Urbana Consorciada Água Branca, confirmam que a sociedade civil está mobilizada e quer o controle social do dinheiro e projetos públicos.

A Prefeitura de São Paulo está omitindo da sociedade civil informações sobre a Operação Urbana Consorciada Água Branca.

- Não fez uma devolutiva da sua proposta de revisão da Lei, após audiência pública realizada em março, com mais de 600 pessoas. 

- Enviou para a Câmara de Vereadores, no último dia 3, escondido do Grupo de Gestão, um projeto de lei contendo propostas não conhecidas, outras já questionadas, que reduzirão drasticamente a capacidade de arrecadação para beneficiar o mercado imobiliário e serão insuficientes os recursos para construir UBS, CEU, moradias e ponte.

- Está atrasando propositalmente a realização de uma obra vital para a vida de mais de mil famílias, que há mais de 10 anos aguardam sua moradia garantida por lei, adiando prazos para realizar alterações nos projetos, que não são informadas e nem aprovadas pelo Grupo de Gestão.

Os gestores da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento - SMUL, da São Paulo Urbanismo, da Secretaria de Habitação - SEHAB e da COHAB são responsáveis pela falta de transparência das informações públicas e pelo prejuízo social que os atrasos das obras acarretam. 

Essa atitude irresponsável da gestão pública municipal não pode mais continuar. 

Artigo da Semana do Jornal da Gente, edição 826 de 11/08/18, assinado por Jupira Cauhy, representante da sociedade civil no Grupo de Gestão da OUCAB.

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