O portal do Governo do Estado, em 31 de janeiro, noticiou que São Paulo encerra janeiro com recorde de novos casos de COVID-19.
A nova variante do coronavirus, com maior potencial de contaminação, já foi encontrada em São Paulo.
Como medida de proteção, o Governo do Estado e a Prefeitura de São Paulo estabeleceram que o final de semana de 30 e 31 de janeiro seria classificado como FASE VERMELHA.
Mesmo assim, por
ocasião do jogo de futebol da final da Copa Libertadores da América, milhares
de pessoas permaneceram aglomeradas durante horas em festa nas ruas da Água Branca, cantando, e com isso, contribuindo para a contaminação por coronavirus e colocando a saúde e a vida das pessoas em risco. De quem estava no local e depois, dos familiares, ao voltarem para casa. E dos moradores.
Não foi evento espontâneo, a aglomeração era esperada, uma vez que foi noticiado pela imprensa e redes sociais a realização de "festa com trio elétrico" e pelo o que já havia acontecido no dia 12 de janeiro, com o "Corredor Verde".
As perguntas que fazemos, como cidadãs e cidadãos, são:
- Até quando o futebol não seguirá as regras que são validas para o restante da sociedade? não só pela pandemia e pelos riscos na vida das pessoas que as aglomerações de torcedores provocam, mas também nos impactos pelo bloqueio de ruas, excesso de ruído, riscos de acidentes e custos para o poder público pelas recursos utilizados nesses eventos.
- Até quando os órgãos e dirigentes públicos, a imprensa, a sociedade será conivente com essas aglomerações?
- Quem foi responsabilizado?
- Isso vai acontecer novamente em fevereiro, nos próximos jogos do Mundial de Clubes?
Confira e faça as suas perguntas:
31 de janeiro de 2021, madrugada do domingo
- Avenida Marquês de São Vicente interrompida por grades pela Sociedade Esportiva Palmeiras, entre viaduto Pompeia e Rua Torres da Barra;
- Anúncio na imprensa de festa com trio elétrico na chegada dos jogadores, durante a madrugada;
- Milhares de pessoas aglomeradas, durante horas;
- Queima de fogos de artificio ruidosos na madrugada.
Veja os vídeos:
- Milhares de pessoas aglomeradas durante horas, na Rua Palestra Itália, Rua Diana, Rua Caraíbas, Rua Venâncio Aires, Rua Padre Antonio Tomas.
Movimento Água Branca SP traz uma abordagem crítica necessária da festa palmeirense: irresponsabilidade e hipocrisia das autoridades públicas, ignorância de uma população estrategicamente desinformada; parece que "o errado" é mais forte que "o certo"; é o fim do mundo...e olha que também estou feliz pela vitória do meu Palmeiras...
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